terça-feira, 8 de maio de 2012
8 de Maio
Fim da 2ª guerra mundial
O dia 8 de maio ficou marcado na história como o dia em que as nações aliadas venceram o nazi-fascismo na II Guerra Mundial: o dia da vitória da democracia. Esse fato histórico é um marco para a humanidade inteira.
Uniram-se países em defesa da liberdade.
Uniram-se as sociedades para viverem livres e soberanas. Somaram esforços as nações democráticas do mundo.
Uniram-se cidadãos comuns, políticos, diplomatas e forças armadas de diferentes países.
Tempos difíceis aqueles! Pagaram alto preço pela existência com o direito à dignidade de viver.
Nossos marinheiros, soldados e aviadores, com exemplar espírito de sacrifício, partilharam o horror da guerra.
Ombrearam, corajosos e eficientes, fortes, disciplinados e destemidos, com os melhores combatentes de todas as Forças Aliadas.
Retornaram vitoriosos
O mundo já não seria o mesmo. O conflito mundial influíra no curso da História das civilizações e do Brasil.
Trouxeram na alma, além da alegria da comemoração do regresso, as marcas da indesejável guerra.
Mas trouxeram, também, no coração e na mente, o reaceso entusiasmo pela democracia.
Como representantes armados de nossa pacífica sociedade, Marinha, Exército e Aeronáutica permanecem atentos e prontos, moral, cívica e tecnicamente, para cumprirem a nobre, necessária e intransferível missão constitucional de Defesa da Pátria brasileira.
Percorreram os árduos caminhos da luta.
Derrotaram o inimigo.
Celebraram a paz.
O Dia da Vitória confirma que não se renuncia à luta quando só ela pode restabelecer o equilíbrio e conquistar a paz.
Não se desprezam impunemente as armas quando elas são a última razão entendida pelos que desprezam a liberdade e amesquinham a segurança nacional.
Fonte: Exército Brasileiro
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Forças Armadas fazem megaoperação na Amazônia
Ágata 4 levará 8.700 militares para a fronteira do Brasil com Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa
BBC Brasil |
BBC Brasil |
- O governo brasileiro inicia nesta quarta-feira uma megaoperação para combater narcotráfico, garimpos ilegais e desmatamento irregular na fronteira norte da Amazônia. O Exército chegou a enviar um representante a países vizinhos para esclarecer eventuais temores com a operação. A ação, denominada "Ágata 4", levará 8.700 militares para a fronteira do Brasil com Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. Serão usados ainda 11 navios, nove helicópteros e 27 aviões.
Ação no Sul do País: Veja como foi a operação Ágata 2
Tamanho do País é desafio para segurança, diz Dilma
A região é considerada o ponto fraco da Amazônia, por ter 5.500 km de fronteira seca e poucas guarnições das Forças Armadas. A perspectiva de intensa movimentação de tropas próximo à fronteira causou apreensão nos países vizinhos.
Porém, segundo o general José Carlos De Nardi, chefe do Estado Maior Conjunto do Ministério da Defesa, a ação não é uma demonstração de força. Equipes diplomáticas visitaram os governos vizinhos para assegurar que a manobra não tem caráter hostil.
"Eu fui à Venezuela, à Guiana e ao Suriname para explicar o sentido da operação [de combater a criminalidade do lado brasileiro da fronteira]
. Não é um problema de defesa da pátria", disse De Nardi.
Segundo ele, a ação ocorrerá apenas em solo brasileiro e visa fortalecer a presença do Estado em uma das regiões mais remotas do país.
Contudo, apesar de oficialmente não ter objetivo geopolítico, a operação Agata também não é um mero exercício militar. "É uma operação real, os militares levarão munição real e podem ocorrer tiros reais", disse o general.
A realização da Ágata 4 foi uma determinação da presidenta Dilma Rousseff. Três ações semelhantes já foram realizadas no centro-oeste e no sul em 2011 e mais duas devem ocorrer ainda em 2012.
Narcotráfico
O objetivo da operação será destruir garimpos e pistas de pouso ilegais, além de "sufocar" o tráfico de maconha e cocaína que possui rotas de entrada no Brasil pelo norte da fronteira.
Segundo o Ministério da Defesa, a operação Ágata 3, realizada em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia em 2011, bloqueou a passagem de criminosos pela fronteira e causou um do preço das drogas no mercado negro.
De acordo com estimativa da pasta, só no Mato Grosso a elevação foi de 60% em Cárceres e 100% em Cuiabá.
A estratégia do governo é represar o tráfico de drogas, madeira e metais preciosos durante 20 ou 30 dias e depois encerrar a operação.
A tendência é que os criminosos preparem então grandes carregamentos logo após a retirada dos militares.
Nesse período, a Polícia Federal, com ajuda da Abin (agência brasileira de inteligência), deflagará a Operação Sentinela e fará incursões pontuais na região para fazer prisões e apreender cargas ilegais.
Tamanho do País é desafio para segurança, diz Dilma
A região é considerada o ponto fraco da Amazônia, por ter 5.500 km de fronteira seca e poucas guarnições das Forças Armadas. A perspectiva de intensa movimentação de tropas próximo à fronteira causou apreensão nos países vizinhos.
Porém, segundo o general José Carlos De Nardi, chefe do Estado Maior Conjunto do Ministério da Defesa, a ação não é uma demonstração de força. Equipes diplomáticas visitaram os governos vizinhos para assegurar que a manobra não tem caráter hostil.
"Eu fui à Venezuela, à Guiana e ao Suriname para explicar o sentido da operação [de combater a criminalidade do lado brasileiro da fronteira]
. Não é um problema de defesa da pátria", disse De Nardi.
Segundo ele, a ação ocorrerá apenas em solo brasileiro e visa fortalecer a presença do Estado em uma das regiões mais remotas do país.
Contudo, apesar de oficialmente não ter objetivo geopolítico, a operação Agata também não é um mero exercício militar. "É uma operação real, os militares levarão munição real e podem ocorrer tiros reais", disse o general.
A realização da Ágata 4 foi uma determinação da presidenta Dilma Rousseff. Três ações semelhantes já foram realizadas no centro-oeste e no sul em 2011 e mais duas devem ocorrer ainda em 2012.
Narcotráfico
O objetivo da operação será destruir garimpos e pistas de pouso ilegais, além de "sufocar" o tráfico de maconha e cocaína que possui rotas de entrada no Brasil pelo norte da fronteira.
Segundo o Ministério da Defesa, a operação Ágata 3, realizada em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia em 2011, bloqueou a passagem de criminosos pela fronteira e causou um do preço das drogas no mercado negro.
De acordo com estimativa da pasta, só no Mato Grosso a elevação foi de 60% em Cárceres e 100% em Cuiabá.
A estratégia do governo é represar o tráfico de drogas, madeira e metais preciosos durante 20 ou 30 dias e depois encerrar a operação.
A tendência é que os criminosos preparem então grandes carregamentos logo após a retirada dos militares.
Nesse período, a Polícia Federal, com ajuda da Abin (agência brasileira de inteligência), deflagará a Operação Sentinela e fará incursões pontuais na região para fazer prisões e apreender cargas ilegais.
- Leia tudo sobre: forças armadas • agata 4 • exercito • amazônia
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Desafios do exército para proteger a Amazônia - TV iG499 exilbições
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