quinta-feira, 5 de maio de 2016

Projeto Biomas e Exército ampliam parceria no Cerrado

Cerrado, plantas nativas do cerrado, Projeto Biomas
Projeto Biomas e Exército ampliam parceria no Cerrado
  1. Brasília (05/05/2016) - O Coordenador do Projeto Biomas no Cerrado e pesquisador da Embrapa Cerrados, Felipe Ribeiro, reuniu-se na última segunda-feira, 2 de abril, com o 2º sargento do Núcleo de Base Administrativa e Campus de Instrução de Formosa (GO), Lucio Piau. No encontro, eles discutiram as ações que serão executadas na área de referência do Projeto Biomas no Cerrado, que pertence ao Exército brasileiro.

1) plantios de crescimento isolado de árvores (pomar educativo e sombra para estacionamentos);
2) coleta de sementes;
 3) plantios de recuperação/restauração; e
4) educação ambiental.
A área de referencia, localizada no Campus de Instrução de Formosa (GO), do Projeto Biomas é uma reserva onde estão preservadas as plantas nativas do Cerrado. “Como a área do exército é intocada, ela serve de referência física e biológica para os projetos de pesquisa implantados na área experimental do projeto biomas”, explica Felipe Ribeiro.
Na reunião, foram discutidas diferentes possibilidades da parceria. Foram definidas quatro ações:
Para dar início à primeira ação,  o componente Cerrado do Projeto Biomas compartilhou aproximadamente 200 mudas de espécies nativas, sendo várias delas produzidas a partir de sementes coletadas na própria área do Exército. Elas serão plantadas em alguns estacionamentos do Campo de Instrução dessa instituição.
As espécies selecionadas para iniciar o pomar educativo e sombra para estacionamentos foram as fruteiras buriti, gueroba, ingá-mirim, jaracatiá, curriola, marmelada-de-bezerro, guapeva, jussara, e as árvores guanandi, pau-pombo, paineira e os ipês-amarelo da mata, amarelo do Cerrado, amarelo-felpudo e branco.
Foi acordado ainda que as próximas ações aconteçam somente após a preparação de uma planilha com as atividades estratégicas comuns para a ampliação da parceria. Segundo o pesquisador Felipe Ribeiro a expectativa é que ainda este ano seja oferecido um curso de educação ambiental para que os membros daquela corporação possam no futuro coletar sementes e produzir mudas, fortalecendo assim os plantios experimentais que serão implantados na área do Campo de Instrução em parceria com o Projeto Biomas.
Sobre o Projeto Biomas
O Projeto Biomas, iniciado em 2010, é fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com a participação de mais de quatrocentos pesquisadores e professores de diferentes instituições, em um prazo de nove anos.
Os estudos estão sendo desenvolvidos nos 6 biomas brasileiros para viabilizar soluções com árvores para a proteção, recuperação e o uso sustentável de propriedades rurais nos diferentes biomas.
O Projeto Biomas tem o apoio do SENAR, SEBRAE, Monsanto, John Deere e BNDES. No Cerrado, o Projeto Biomas é coordenado pela Embrapa Cerrados, com apoio da Embrapa Florestas, Emater/GO, Instituto Federal Goiano, Universidade de Brasília - UNB e Universidade Federal de Goiás - UFG.
Projeto Biomas
Postado por: Ygor I. Mendes

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Parque Nacional recebe tocha olímpica


Mais de 400 pessoas assistiram à passagem do fogo olímpico pela unidade de conservação de Brasília que protege 42 mil hectares do Cerrado. Símbolo dos jogos Rio-2016, a chama olímpica desembarcou na manhã desta terça-feira (3/5) em Brasília. O percurso de 105 km pela capital federal incluiu locais emblemáticos da cidade, como a Esplanada dos Ministérios, a Ponte JK e o Parque Nacional de Brasília (PNB), que recebeu a tocha por volta das 13h30 para um trajeto de aproximadamente 10 minutos entre a piscina Pedreira e a Trilha da Capivara.Veja fotos aqui: https://www.flickr.com/photos/mmeioambiente/sets/Mais de 400 pessoas assistiram à passagem do fogo olímpico pelo parque, entre visitantes, alunos de escolas vizinhas e servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão responsável pela gestão do PNB, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). A chama atravessou a piscina Pedreira através das mãos de Flávia Cantal, representante da Associação Amigos do Parque Nacional de Brasília, para, em seguida, ser transferida para o seu segundo condutor, o servidor do ICMBio Mackinley de Souza. “É uma emoção muito grande participar desse momento histórico e poder representar a causa da conservação da biodiversidade”, afirmou Mackinley.
O servidor, que é cadeirante, falou ainda sobre a questão da acessibilidade. “Acho importante mostrar que a pessoa com deficiência deve estar inserida em todas as atividades coletivas. Eu sou um frequentador do parque, que é um pedaço do Cerrado ao lado da nossa casa”, completou. Após a conclusão do seu percurso, Mackinley entregou o fogo olímpico para Quedson da Conceição, 14 anos, aluno do Centro de Ensino Fundamental 02 da Estrutural. Quedson conduziu a tocha até o jogador de basquete Guilheme Giovannoni, que encerrou a passagem da chama olímpica pelo Parque Nacional percorrendo um pequeno trecho da Trilha da Capivara. Conheça mais sobre os condutores.
REFERÊNCIA COMUNITÁRIAO Parque Nacional de Brasília foi escolhido pelo Comitê Gestor dos Jogos Olímpicos Rio-2016 para fazer parte do revezamento da tocha devido à forte relação com a comunidade e à sua grande importância ambiental. Bastante conhecido pelos atrativos de lazer da área das piscinas (batizada de Água Mineral), o PNB protege aproximadamente 42 mil hectares de flora e fauna típicas do Cerrado, além das principais bacias que forneceram água potável para Brasília.“O Parque Nacional é um símbolo da cidade e representa o desafio do futuro: conciliar desenvolvimento urbano e conservação da biodiversidade. Para o ICMBio é motivo de orgulho participar da passagem da tocha olímpica”, ressaltou Cláudio Maretti, presidente do ICMBio.Para a chefe do Parque, Juliana Barros, os locais selecionados para o revezamento da chama olímpica representam a nossa capital. “A escolha do Parque Nacional de Brasília demonstra a importância desse lugar para a sociedade”, afirmou a gestora da unidade de conservação.Brasília foi a primeira cidade do país a receber a passagem da tocha, que ainda viajará por todo o Brasil, percorrendo 300 municípios, até chegar ao Rio de Janeiro, em 5 de agosto.
MMA
Postado porYgor Mendes Iavdosciac